Em uma matéria publicada na revista Horse, Orlando Filho, Médico Veterinário, Tecnólogo em Agronegócio e Gestor de Equinocultura, explica que apesar da pandemia, o cenário do setor da equideocultura vem se adaptando para enfrentar desafios, atingir crescimento de rebanho e voltar com força total.
O setor vem realizando provas, competições, mesmo sem a presença do público, leilões em plataformas online, demostrando uma capacidade de resiliência.
Apesar das dificuldades impostas pela pandemia, e possível esperar um crescimento no setor de equinos para este ano. Com o avanço das vacinas contra COVID-19, o turismo equestre visa novas oportunidades. É possível notar também um crescimento no número de adeptos do segmento, através das competições.
O ano de 2022 aguarda ainda muitos desafios, como por exemplo a sanidade e o bem-estar animal. Estes assuntos têm sido pauta constante ao falar de esporte equestre. O ano de 2021 trouxe fatos e questionamentos sobre como os animais que desempenham algumas atividades esportivas são tratados mundialmente.
Para o ano de 2022 são esperadas mudanças que vão desde proibições referente ao uso de equipamentos e métodos de manejo que possam gerar prejuízo ao bem-estar do animal, como nas próprias regras dos esportes, e, até mesmo, referente à repressão ao doping. A proposta do novo Código Nacional de Corridas já passou por consulta pública, sendo a previsão que entre em vigor até o primeiro trimestre de 2022.
Portanto, o que se pode esperar, mesmo com todas as adversidades, é que o ano de 2022, tem tudo para continuar o padrão de crescimento, minimizando e estabilizando os riscos em prol da saúde dos animais.